Em meio à pandemia do coronavírus, teve início na última segunda-feira a campanha nacional de vacinação contra a gripe, denominação que agrega várias doenças virais que levam à Síndrome Respiratória Aguda (SRAG).
Neste ano, a vacina vai imunizar contra três vírus: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2), que são os que mais circularam no hemisfério sul em 2019. Assim como em outros setores, a pandemia também causou reflexos diretos na campanha de vacinação deste ano, que foi adiantada.
O Ministério da Saúde puxou de abril para março a imunização do primeiro grupo - no caso os idosos e profissionais de saúde. A antecipação foi feita pensando diretamente na pandemia.
A meta é proteger de forma antecipada os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus - uma doença que ainda não tem imunizante -, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde que serão essenciais nas próximas semanas para atender os pacientes infectados. Para evitar que a vacinação se torne um ponto de contaminação, uma série de medidas vem sendo tomadas pelos municípios para evitar a aglomeração nos posto. Vale vacinar em domicílio e tem prefeitura fazendo até ‘drivre thru’ para imunizar os grupos.
No Paraná, a meta do Governo Estadual é atingir cobertura vacinal de 90% da população alvo, estimada em 3,844 milhões de pessoas. Na Campanha Nacional de 2019, o Paraná registrou cobertura de 87,3% do público-alvo.
É bom que fique claro que a vacinação é fundamental principalmente para salvar vidas. Neste ano, 44 paranaenses já morreram vítimas de SRAG. No ano passado, 765 paranaenses perderam a vida. Independente do coronavírus, é preciso focar na prevenção sempre.
OPINIÃO
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Vacinação contra gripe é ‘prevenção’ para pandemia
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Edição de
25 de março de 2020
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Atualizado em
25 de janeiro de 2022