POLÍTICA

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Beto Preto condiciona liberação de máscara à ‘ressaca’ do carnaval

DA REDAÇÃO

| Edição de 09 de março de 2022 | Atualizado em 17 de março de 2022

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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse nesta terça-feira, durante audiência pública de prestação de contas na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, que o governo aguarda passar a “ressaca” pós-Carnaval para iniciar as negociações com a Assembleia Legislativa a respeito da flexibilização do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 no Estado. O objetivo é analisar os números de casos confirmados da doença após o período de feriado.

“Estamos ainda na ressaca do Carnaval, pois sabemos que o vírus vem buscando ultrapassar as barreiras de imunização. Não existindo aumento significativo, já estamos iniciando o diálogo com Assembleia, por causa da lei que define o uso de máscara”, explicou o secretário.
Assinada por todos os deputados, a Lei 20.189/2020 obriga o uso de máscaras enquanto perdurar a pandemia do coronavírus no Paraná. “Não temos de sair na frente de qualquer Estado. Queremos flexibilidade, mas vamos fazer de maneira muito segura e cautelosa. Mas será uma flexibilização nos ambientes externos, vai levar mais um tempo para dispensar o uso nos ambientes mais fechados. A orientação expressa do governo é segurança e responsabilidade com os paranaenses”, acrescentou o secretário.
“Quando se fala que o mundo todo está tirando as máscaras é porque estão fazendo pesquisas e mostrando a importância da vacinação. As UTI’s esvaziaram após a vacina e isso deve ser analisado”, avaliou o presidente da Comissão de Saúde, deputado Dr. Batista (DEM),

CIRURGIAS ELETIVAS
Prestes a completar dois anos desde o primeiro caso de Covid no Paraná, em 12 de março de 2020, o governo prepara uma campanha para amenizar um dos graves gargalos causados pela pandemia na área de saúde: as cirurgias eletivas.
Segundo Beto Preto, nos próximos dias será lançado o programa Opera Paraná, com investimento de R$ 150 milhões. “É um projeto inédito para ofertar um respiro a quem aguarda uma cirurgia. Fazíamos cerca de 140 mil cirurgias por ano e esse número caiu pela metade. Com esse mutirão queremos capilarizar e levar as cirurgias para perto de onde o cidadão reside”, explicou Beto Preto.
Outro foco é o investimento no atendimento à saúde mental, muito prejudicada pelo isolamento e mortes pelo coronavírus nos últimos dois anos. E, ainda, a reabilitação de pessoas que ficaram com sequelas após a Covid.
O secretário também anunciou obras para atendimento especializado em Cornélio Procópio, Paranavaí, Campo Mourão, Irati, União da Vitória, Cianorte e Litoral.