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Convenção do PSDB confirma Richa para o Senado

Editoria de Política

| Edição de 03 de agosto de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O PSDB confirmou em convenção na noite de quarta-feira, em Curitiba, o lançamento da candidatura do ex-governador Beto Richa ao Senado Federal. O partido agora espera uma definição do grupo da governadora e pré-candidata à reeleição Cida Borghetti (PP) sobre apoio ou não ao tucano. 

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Nem Cida e nem seu marido, o deputado federal Ricardo Barros (PP), compareceram à convenção. O motivo oficial de Cida Borghetti seria uma viagem a Brasília. Apesar da ausência, Richa ainda espera um acordo para manter a aliança com sua sucessora. Para isso, a exemplo dos demais partidos, a convenção tucana delegou à Executiva Estadual a decisão sobre coligações e chapas. Pelo calendário eleitoral, os partidos têm até este domingo para oficializar candidaturas e alianças. 
Na semana passada, Barros deu as negociações com os tucanos como encerradas, depois que o ex-governador deixou de comparecer à convenção conjunta do PROS/PMB que confirmou o apoio à reeleição de Cida. Segundo o ex-ministro, a tendência seria Richa disputar o Senado como candidato avulso em um “acordo branco” com o candidato do PSD ao governo, deputado estadual Ratinho Júnior, que nega essa possibilidade. Desde então, Barros não deu qualquer interesse em reatar a aliança e a governadora tem desconversado sobre o assunto, alegando que a decisão caberá aos partidos aliados, nas convenções que devem ocorrer neste final de semana. 
Apesar disso, Richa garantiu que o PSDB continua trabalhando pela manutenção da coligação. “Esse é o entendimento. Ainda ontem (terça-feira) tivemos reuniões, onde todos os partidos que estiveram conosco até então, ou a maioria deles, querem manter unido esse grupo que venceu as últimas eleições”, disse o ex-governador. De acordo com ele, os partidos que apoiaram sua administração seguem demonstrando “a vontade de todos de apoiar a candidatura da governadora Cida Borghetti”. 
Richa reafirmou a intenção de manter a coligação, mas avisou: “Minha candidatura ao Senado é irreversível, com ou sem aliança”, disse, em referência a notícias de bastidores de que ele poderia disputar a Câmara Federal.