POLÍTICA

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Senadores defendem retirada de urgência da reforma tributária

Agencia Estadual de Notícias

| Edição de 11 de julho de 2024 | Atualizado em 11 de julho de 2024
Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz reunião de líderes.

Participam:
senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); 
senador Jorge Kajuru (PSB-GO); 
senador Carlos Portinho (PL-RJ); 
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); 
senadora Tereza Cristina (PP-MS); 
senador Styvenson Valentim (Podemos-RN); 
senador Marcos Rogério (PL-RO); 
senador Eduardo Girão (Novo-CE); 
senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP); 
senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO); 
senador Eduardo Braga (MDB-AM); 
senador Otto Alencar (PSD-BA); 
líder do governo no Senado Federal, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado
Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz reunião de líderes. Participam: senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); senador Jorge Kajuru (PSB-GO); senador Carlos Portinho (PL-RJ); senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); senadora Tereza Cristina (PP-MS); senador Styvenson Valentim (Podemos-RN); senador Marcos Rogério (PL-RO); senador Eduardo Girão (Novo-CE); senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP); senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO); senador Eduardo Braga (MDB-AM); senador Otto Alencar (PSD-BA); líder do governo no Senado Federal, senador Jaques Wagner (PT-BA). Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado

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Após reunião nesta quinta-feira, líderes partidários defenderam retirar a urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise no Senado. A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta nesta quarta-feira. A tramitação em regime de urgência, pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estabelece a cada uma das Casas do Congresso o prazo de 45 dias para a deliberação do texto, sob pena de trancamento da pauta.

Durante a sessão do Plenário desta quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou que a matéria vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e anunciou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator. No entanto, não confirmou se fará a retirada da urgência. 

“Queria parabenizar e desejar boa sorte a Eduardo Braga, que terá a responsabilidade de definir um cronograma de trabalho de aprofundamento em relação à reforma tributária e, naturalmente, dentro desse espírito mesmo de ampliação do debate, junto a governadores dos estados, prefeitos municipais, setores produtivos, base de governo e oposição, para que tenhamos aqui o melhor trabalho possível e que possa ser exaustivo e que contemple todos os assuntos da maneira mais justa e equilibrada possível, para chegarmos àquilo que é o objetivo principal da emenda constitucional e da própria lei, que é estabelecer um sistema tributário justo ao contribuinte, justo para a arrecadação sustentável do erário, simplificado, desburocratizado e que estimule o desenvolvimento do nosso país”, disse Pacheco. 

Braga também foi relator da Emenda Constitucional 132, aprovada e promulgada no ano passado, com o panorama geral da reforma tributária. Agora os congressistas precisam votar as regras e regulamentações. O relator disse que há alguns questionamentos sobre o texto aprovado na Câmara e defendeu a retirada da urgência, para que seja elaborado um calendário para a realização de debates, apresentação de emendas e análise do texto à altura da relevância do tema e da quantidade de atores envolvidos. 

“Todas essas questões serão amplamente debatidas, divulgadas com antecedência, com previsibilidade e transparência, para que nós possamos construir, para a nação brasileira, uma regulamentação da reforma tributária que responda aos anseios da sociedade brasileira. O Brasil precisa desta reforma, precisa desta simplificação para que nós possamos voltar a crescer no setor industrial, no setor do comércio e no setor de serviços. O Brasil precisa voltar a gerar emprego e renda com crescimento sustentável, dando competitividade à nossa economia”, disse Eduardo Braga.