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Sobrecarga de atendimento na UPA é de 44% em Apucarana

Fernando Klein

| Edição de 01 de março de 2023 | Atualizado em 01 de março de 2023

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Apucarana, atendeu 48.465 pessoas no último quadrimestre de 2022, segundo balanço divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e apresentado durante prestação de contas na Câmara de Vereadores nesta semana. O número representa uma média de 403 pacientes por dia. A capacidade de atendimento da UPA, no entanto, é de 280 atendimentos diários. Assim, a unidade registrou sobrecarga de 44% em setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado.

Erlam Robison Bosso, diretor-administrativo da UPA de Apucarana, afirma que o último quadrimestre do ano nem chega a ser o mais movimentado no local. No segundo quadrimestre (maio, junho, julho e agosto), que abrange o período do inverno, a procura é ainda maior, com média diária de 450 atendimentos. São pessoas que procuraram atendimento por conta das doenças respiratórias típicas da estação. 

A falta de conhecimento sobre a real finalidade da UPA, segundo Erlam, gera essa sobrecarga que, muitas vezes, dificulta o atendimento e afeta a qualidade do serviço prestado. “Cerca de 90% dos nossos atendimentos ainda são de consultas eletivas, ou seja, não são de urgência e emergência. São casos nos quais as pessoas deveriam procurar as unidades básicas de saúde mais próximas de suas casas”, afirma o diretor-administrativo.

Muitas pessoas, segundo ele, procuram a UPA em casos de gripe, tosse, dor de garganta, problemas de saúde crônicos ou para solicitar receitas de uso contínuo, entre outras situações que são de competência das UBS’s.

“É preciso conscientizar as pessoas sobre a verdadeira finalidade da UPA, que é atender casos urgentes”, reforça, citando como exemplo, fraturas, suturas, cólicas renais, pressão alta, febre alta, problemas cardíacos e neurológicos, entre outros casos que impliquem sofrimento intenso ou riscos iminentes, com necessidade de tratamento médico imediato.

Segundo ele, a UPA conta atualmente com cinco médicos, no mínimo, atendendo diariamente das 7h às 19h, quatro das 19h à meia-noite e dois da meia-noite às 7 horas. “Seria um número mais do que suficiente caso a finalidade de atendimento de urgência e emergência fosse seguida à risca”, pontua.

Unidade recebe pacientes de outros municípios 

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Apucarana, atendeu 48.465 pessoas no último quadrimestre de 2022, segundo balanço divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e apresentado durante prestação de contas na Câmara de Vereadores nesta semana. O número representa uma média de 403 pacientes por dia. A capacidade de atendimento da UPA, no entanto, é de 280 atendimentos diários. Assim, a unidade registrou sobrecarga de 44% em setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado.

Erlam Robison Bosso, diretor-administrativo da UPA de Apucarana, afirma que o último quadrimestre do ano nem chega a ser o mais movimentado no local. No segundo quadrimestre (maio, junho, julho e agosto), que abrange o período do inverno, a procura é ainda maior, com média diária de 450 atendimentos. São pessoas que procuraram atendimento por conta das doenças respiratórias típicas da estação. 

A falta de conhecimento sobre a real finalidade da UPA, segundo Erlam, gera essa sobrecarga que, muitas vezes, dificulta o atendimento e afeta a qualidade do serviço prestado. “Cerca de 90% dos nossos atendimentos ainda são de consultas eletivas, ou seja, não são de urgência e emergência. São casos nos quais as pessoas deveriam procurar as unidades básicas de saúde mais próximas de suas casas”, afirma o diretor-administrativo.

Muitas pessoas, segundo ele, procuram a UPA em casos de gripe, tosse, dor de garganta, problemas de saúde crônicos ou para solicitar receitas de uso contínuo, entre outras situações que são de competência das UBS’s.

“É preciso conscientizar as pessoas sobre a verdadeira finalidade da UPA, que é atender casos urgentes”, reforça, citando como exemplo, fraturas, suturas, cólicas renais, pressão alta, febre alta, problemas cardíacos e neurológicos, entre outros casos que impliquem sofrimento intenso ou riscos iminentes, com necessidade de tratamento médico imediato.

Segundo ele, a UPA conta atualmente com cinco médicos, no mínimo, atendendo diariamente das 7h às 19h, quatro das 19h à meia-noite e dois da meia-noite às 7 horas. “Seria um número mais do que suficiente caso a finalidade de atendimento de urgência e emergência fosse seguida à risca”, pontua.