Que ironia! A geração que cresceu “conectada” 24/7 está desesperada por... conexões reais. Os indivíduos da Geração Y, chamados Millennials, agora na casa dos 40, descobriram que ter 3.000 seguidores no LinkedIn não substitui ter 3 amigos de verdade.
Enquanto gerações anteriores se aposentavam socialmente aos 50, essa turma está correndo atrás de apps para “fazer amigos adultos” como quem baixa Uber. Viagens em grupo para solteiros, comunidades pagas, networking desglamourizado de hobby, tudo porque alguém finalmente entendeu que relacionamento é “a moeda de troca no século XXI”.
A ficha caiu: num mundo onde empregos evaporam overnight e carreiras mudam de direção como GPS recalculando rota, a sua rede de contatos não é luxo ou capricho... é plano de saúde emocional e financeiro.
Um colega vira cofundador. Um amigo vira cliente. Uma conexão casual vira tábua de salvação na próxima reestruturação corporativa. É Darwin aplicado ao LinkedIn: quem não se conecta, não sobrevive.
O mercado já percebeu a mina de ouro: “amizade como serviço” virou negócio bilionário. Curioso? A geração mais “social” da história precisar pagar para socializar!?!
A pergunta que mais cabe aqui: você está colecionando cartões de visita ou cultivando relacionamentos que realmente importam quando a casa cai?
Convenhamos, quando o barco afundar, quem vai te ajudar? Os seus 5.000 contatos do LinkedIn ou aquele amigo que te conhece cara a cara, de verdade?
Networking não é sobre quantidade. É sobre profundidade.