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A verba milionária da educação municipal

Da Redação

| Edição de 18 de novembro de 2024 | Atualizado em 18 de novembro de 2024

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A futura secretária de Educação da Prefeitura de Apucarana, a maringaense Ana Paula Donato, irmã do deputado estadual Do Carmo (União Brasil), vai gerir um orçamento de nada menos do que R$ 160 milhões, ou seja, 25% da receita orçamentária prevista para 2025. Esses recursos vão ser usados para folha de pagamento dos professores, compra de uniformes escolares, material didático, merenda escolar e outras despesas da secretaria. É a maior fatia do orçamento municipal. Não é à toa que é a cereja do bolo. Sem qualquer pré-julgamento da capacidade da nova secretária, o que se espera é uma gestão voltada para melhorar ainda mais a educação do município, considerada uma das melhores do Paraná e até do país. Infelizmente para os professores da cidade, a escolha do prefeito eleito Rodolfo Mota (União Brasil) priorizou uma pedagoga de fora. Torcer para que ela dê conta do recado.

Consenso na Amuvi?

Prefeitos eleitos e reeleitos que integram a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) têm conversado entre si no sentido de evitar uma disputa pela presidência da entidade, como forma de evitar um racha. O prefeito reeleito de Ivaiporã, Carlos Gil (PSD), que já presidiu a Amuvi em três mandatos, se ofereceu como candidato de consenso, se assim desejarem os demais prefeitos. Os interessados em presidir a Amuvi e que já colocaram os nomes à disposição são os prefeitos Whashington Luiz da Silva (PSD), de Kaloré, Maurício Bueno (PSDB), de Cruzmaltina, e o prefeito reeleito de Rio Branco do Ivaí, Pedro Taborda (MDB). A solução pode ser um mandato compartilhado, como ocorreu na última eleição da Amuvi, entre os prefeitos de Jandaia do Sul, Lauro Junior (União Brasil) e de Cambira, Emerson Toledo (MDB), atual presidente da entidade. A experiência funcionou.

Chefia da saúde

Estaria em curso uma mudança na chefia da 16ª Regional de Saúde (RS), que agrega 17 municípios, dentre os quais Arapongas. A princípio era tida como certa a nomeação do ex-candidato a prefeito de Apucarana e atual vice-prefeito da cidade, advogado Paulo Vital (PL). Paulo, no entanto, teria abdicado da indicação. Agora se fala no nome do vereador não reeleito Lucas Leugi (PSD), que vem tentando se manter na Câmara Municipal através de ações judiciais. A nomeação do novo chefe da 16ª Regional de Saúde é atribuição exclusiva do deputado federal licenciado e secretário de Saúde, Beto Preto (PSD). Ele próprio não teria sinalizado com a possibilidade de nomear o vereador Lucas Leugi, mas é um nome que está sob sua análise. O atual chefe da Regional de Saúde de Apucarana é Marcos Costa, também nomeado pelo secretário Beto Preto.

Usina de reciclagem

O prefeito eleito de Arapongas, Rafael Cita (PSD), esteve na última semana na Itaipu Binacional, onde tenta emplacar dois projetos. Cita pediu e já garantiu R$ 2 milhões para construir e equipar uma usina de reciclagem municipal. O recurso já está no caixa da Prefeitura liberado para licitação. Cita também aproveitou a agenda na Itaipu para apresentar um projeto para transformar o Parque dos Pássaros, importante área verde localizada no perímetro urbano da cidade, em um grande viveiro de aves com visitação aberta ao público. Uma das aves que seriam criadas no local, segundo proposta do prefeito, é justamente a araponga, que dá nome à cidade. Rafael Cita, a exemplo de muitos araponguenses, confessa nunca ter visto pessoalmente uma araponga e as crianças da cidade deveriam ter essa oportunidade.

Lauro e absolvição

Apesar de não conseguir a reeleição, nem tudo tem sido um revés na vida política do prefeito de Jandaia do Sul, Lauro Junior. Exemplo disso é a decisão favorável em acórdão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), que julgou improcedente uma denúncia formulada pelo Observatório Social do município. A acusação era de suposto uso das redes sociais institucionais da Prefeitura para promoção de Lauro Junior. Em decisão unânime, os conselheiros do Tribunal de Contas, após análise das postagens, julgaram que as informações ali contidas eram de interesse da comunidade. A denúncia, é bom frisar, foi feita antes do período eleitoral, quando, por lei, os gestores devem se abster de divulgações do tipo, em especial quando se busca a reeleição, como o caso do próprio prefeito Lauro Junior. Não foi esse o caso.