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Thays Bomba: Você sabe pilotar essa máquina?

Da Redação

| Edição de 20 de outubro de 2022 | Atualizado em 20 de outubro de 2022

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Diante das adversidades que a vida moderna nos apresenta, como podemos nos tornar emocionalmente fortes? Fato que todos nós possuímos inteligência, mas como a temos utilizado para nos tornarmos pensadores, críticos, capazes de desvendar e enfrentar as armadilhas da nossa própria mente?

É importante conhecermos os instrumentos que  nossa mente pode nos oferecer para que aprendamos a “pilotar” essa fantástica “aeronave” que a mente humana representa e que será responsável por nos conduzir por todos os caminhos da vida.

O universo da mente é complexo e fascinante. Lilian Bacich e José Moran (2007) nos apresentam que,em frações de segundos, inúmeras cadeias de pensamentos são formuladas, interpretações simultâneas dos estímulos internos e externos, suposições, associações e distinções ocorrem constantemente. Toda essa dinâmica se desdobra em nossos comportamentos e ações.

Apesar dessa complexidade do ser humano, ainda agimos e reagimos muitas vezes sem pensar. Ainda nos deixamos levar por nossos pensamentos negativos, por nossos medos, por nossas experiências negativas. Quantas vezes falamos o que não deveríamos, agimos precipitadamente, temos atitudes imaturas e, em seguida, caímos em arrependimento? Prometemos que não cometeremos mais o mesmo erro e, às vezes, em questão de minutos, horas, e até de um dia para o outro, nos pegamos cometendo, justamente, os mesmos erros. 

Vamos parar um pouco e pensar como nossas relações sociais são afetadas por esses comportamentos? O que se encontra por trás das nossas atitudes impulsivas? Sentimentos como o ciúme, a raiva, a tristeza, a rejeição, o egoísmo, a intolerância.

Segundo Alfred Adler, psicanalista austríaco, devemos seguir o nosso coração, mas levar o nosso cérebro também. Como Professora e Mentora de Inteligência Emocional vivencio diariamente a dificuldade humana em compreender como decifrar essa relação entre razão e emoção. Em muitos momentos em nossa vida precisamos de ajuda para enxergar uma saída, desvelar uma solução, aceitar certas situações ou até mesmo para decidir que é necessário mudar o rumo da caminhada, como podemos dizer, tomar as rédeas da caminhada da nossa própria vida. 

Esse Eu que não assume o papel de gestor dos pensamentos e emoções paga um preço caro por isso! Mas, para usufruir de todos os benefícios dessa ferramenta, para a potencializarmos, necessitamos aprender a decodificar o manual de uso. É preciso aprender o que essa ferramenta representa e para onde poderá nos levar, caso saibamos pilotá-la, ou não.