ECONOMIA

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Rui Costa: revisão de tabela do IR movimentará a economia do país

(via Agência Brasil)

| Edição de 27 de agosto de 2025 | Atualizado em 27 de agosto de 2025

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A ampliação do número de contribuintes isentos de pagar imposto de renda promete aquecer o consumo e o comércio, trazendo benefícios para a economia nacional. A expectativa do governo é que a medida, uma vez implementada, favoreça mais de 20 milhões de brasileiros, conforme destacou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (27).

Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rui Costa explicou que os valores que deixarão de ser recolhidos serão compensados pelas novas alíquotas aplicadas a milionários. Esses recursos, que não mais serão pagos em impostos, devem ser direcionados para o consumo de itens básicos como alimentos, roupas e medicamentos, impulsionando ainda mais a economia.

O ministro ressaltou que o aumento na faixa de isenção permitirá que as famílias melhorem sua alimentação e possam desfrutar de momentos de lazer, como um passeio à praia. "Estamos falando do limite da vida digna de uma pessoa", afirmou.

O governo federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta para elevar a faixa de isenção total do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil, cumprindo uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, estão isentos do IR aqueles que têm renda mensal de até R$ 2.824. A nova proposta praticamente dobra essa faixa mínima e prevê desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Tramitação

Rui Costa acredita que a tramitação da proposta no Congresso Nacional ocorrerá a tempo de entrar em vigor em 1º de janeiro de 2026, apesar de possíveis dificuldades impostas pela oposição. Ele destacou que a revisão da faixa de isenção busca um país mais justo e menos desigual, onde as pessoas que ganham menos possam ter um mínimo de dignidade.

Em resposta a preocupações de prefeitos sobre o impacto da mudança nas contas municipais, o ministro foi categórico: "Essa lógica não faz sentido algum", especialmente considerando que a tabela do Imposto de Renda não é corrigida há muito tempo, algo frequentemente cobrado pela sociedade.

Socorro e investimento

O ministro também comentou sobre o apoio do governo federal a estados e municípios em situações emergenciais, citando o exemplo do Rio Grande do Sul, que recebeu R$ 109 bilhões, o maior investimento da história do Brasil em um estado. Além disso, mencionou Belém, que se prepara para receber a COP30 em novembro, e que está recebendo o maior investimento federal de sua história, incluindo melhorias na infraestrutura e conectividade da região.



Com informações da Agência Brasil