As oitavas de final da Copa do Mundo de 2018 serão abertas hoje e já com um clássico entre campeãs. A Argentina, vitoriosa em 1978 e em 1986, desafia a França, campeã em 1998, na Arena Kazán, em choque programado para às 11 horas (de Brasília). As duas equipes, porém, chegam vivendo momentos distintos.

Os franceses se classificaram em primeiro lugar no Grupo C por antecipação. Já os sul-americanos sofreram até os últimos minutos, batendo a Nigéria por 2 a 1 e ficando na segunda posição do Grupo D.
Jorge Sampaoli, comandante da Argentina, sabe que sua equipe é inferior aos franceses do aspecto tático e também no conjunto. Por isso, mais uma vez apela para a tradicional garra platina na luta pela vitória.
“Vamos precisar jogar com garra e rebeldia, como fizemos contra a Nigéria. Isso porque teremos pela frente um time que joga junto há muito mais tempo que o nosso e que chegou pronto para a Copa no quesito entrosamento. Vai ser um duelo muito complicado. Temos mais quatro finais, a próxima contra um grande candidato. Teremos que ser muito regulares para superarmos a França, num jogo muito difícil”, analisou Sampaoli.
Para avançar a Argentina conta principalmente com o craque Messi, que melhorou consideravelmente seu desempenho diante da Nigéria, inclusive marcando um gol. Ele é motivo de preocupação entre os franceses, porém, o técnico Didier Deschamps alerta que o astro do Barcelona não é o único perigo no time argentino.
Na Argentina, Sampaoli tentou confundir os franceses no último treino antes do jogo, quando simulou a entrada de Pavón no ataque, no posto do artilheiro Higuaín. Porém, a medida é apenas um teste para o segundo tempo, caso a Argentina precise impor velocidade em campo.
A França conta neste jogo com todos os seus titulares, uma vez que o lateral-esquerdo Lucas Hernández, que chegou a ser dúvida por apresentar um quadro de fortes dores musculares na coxa direita, foi liberado e estará em ação.