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Maior campeã paralímpica, Carol Santiago aprova testes para 2028

(via Agência Brasil)

| Edição de 25 de dezembro de 2025 | Atualizado em 25 de dezembro de 2025

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A pandemia da covid-19, que provocou o adiamento da Paralimpíada de Tóquio para 2021, impactou profundamente o calendário da natação paralímpica. Os atletas enfrentaram uma sequência de quatro anos de competições de alto nível, incluindo os Jogos de Paris em 2024 e três Campeonatos Mundiais: 2022 na Ilha da Madeira, 2023 em Manchester e 2025 em Singapura.

Desafios para 2026

O ano de 2026 não trará grandes eventos, mas as etapas da World Series e os Jogos Parasul-Americanos, na Colômbia, serão os principais desafios. No entanto, isso não significa um ano mais tranquilo para o planejamento rumo à Paralimpíada de Los Angeles. Maria Carolina Santiago, destaque da natação paralímpica feminina do Brasil, afirma que 2026 será crucial para construir a base de velocidade e resistência necessárias para os Jogos.

"Na nossa preparação, [2026] será bem importante para fazermos a base do que queremos construir de velocidade e resistência para os Jogos. Testando bastante coisa, estando o mais próximo que pudermos controlar para não sairmos do que já sabemos que funciona. Então, com certeza, vamos aproveitar as competições para testarmos o programa”, disse a nadadora pernambucana, de 40 anos.

Trajetória de Sucesso

Carol Santiago, que nasceu com a Síndrome de Morning Glory, compete na classe S12 para atletas com baixa visão. Desde que migrou para a natação paralímpica em 2018, ela se destacou rapidamente, conquistando dez medalhas, sendo seis de ouro, em apenas duas Paralimpíadas. Em Paris, ela brilhou com ouros nos 50 e 100 metros livre e nos 100 metros costas, além de duas pratas.

Estratégia para Los Angeles

Para o ciclo de Los Angeles, Carol e seu treinador, Leonardo Tomazello, decidiram reduzir o número de provas individuais, focando nas que ela já se destacou. Em 2025, essa estratégia mostrou-se eficaz, com a nadadora repetindo os ouros de Paris no Mundial de Singapura e conquistando novos títulos.

“Posso dizer que foi o ano mais difícil desde que entrei no movimento paralímpico, mas conseguimos transformar as dificuldades em desafios, enfrentar, vencer e performar, como performamos no Mundial”, comemorou Carol.

“O primeiro ano [após os Jogos] é sempre importante. Era um ano de Mundial, em que você pode avaliar exatamente o ponto em que está na preparação. O Mundial é o que temos mais próximo de uma Paralimpíada. Então, avalio [o desempenho] como um pontapé inicial bem dado”, finalizou a multicampeã.



Com informações da Agência Brasil