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Esquema de lavagem de dinheiro do tráfico é alvo de ação da PMSP

(via Agência Brasil)

| Edição de 30 de outubro de 2025 | Atualizado em 30 de outubro de 2025

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Um grande esquema de lavagem de dinheiro, associado a uma facção criminosa, está no centro das atenções da Operação Off White, desencadeada pela Polícia Militar de São Paulo nesta quinta-feira (30). As investigações revelam que o grupo criminoso é composto por traficantes, empresários, agiotas e influenciadores.

As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, quando o Ministério Público reuniu evidências de que grandes somas de dinheiro, provenientes do tráfico, estavam sendo movimentadas por uma vasta rede criminosa, que incluía empresários de diversos setores. Esses empresários realizavam inúmeras transações imobiliárias e financeiras com o objetivo de ocultar os verdadeiros beneficiários do esquema.

Agentes da polícia estão cumprindo nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão em endereços relacionados aos investigados nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu. Além disso, 12 imóveis de alto padrão foram bloqueados e valores em instituições bancárias foram congelados.

Operação e Prisões

A operação está sob a coordenação do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia (BAEP) de Campinas, em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. Até o momento, três suspeitos foram detidos. Entre eles, destaca-se um homem conhecido como Diabo Loiro, investigado por envolvimento direto em ataques contra forças de segurança do estado. Ele é apontado como um dos líderes da organização criminosa, com diversas passagens por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documento falso.

Confronto e Morte

Durante a operação, outro investigado foi baleado ao reagir ao cumprimento de um mandado judicial e acabou falecendo. No confronto, um sargento do BAEP também foi atingido e permanece hospitalizado.

As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e rastrear novas ramificações do esquema criminoso.

*Estagiário sob supervisão de Odair Braz Junior



Com informações da Agência Brasil