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PF desarticula quadrilha que vendia canetas emagrecedoras clandestinas

(via Agência Brasil)

| Edição de 27 de novembro de 2025 | Atualizado em 27 de novembro de 2025

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (27), a Operação Slim, com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso especializado na produção, fracionamento e venda clandestina do princípio ativo tirzepatida. Este composto é utilizado em medicamentos injetáveis para o tratamento de diabetes e perda de peso, mas estava sendo comercializado sem qualquer controle de qualidade, esterilidade ou rastreabilidade, o que representa um risco sanitário significativo para os consumidores.

Conhecido comercialmente como Mounjaro, o tirzepatida estava sendo distribuído de forma irregular, comprometendo a segurança dos usuários.

Mandados de Busca e Apreensão

Durante a operação, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. As ações ocorreram em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados.

Os agentes federais apreenderam joias, carros de luxo e até um jatinho pertencente à quadrilha.

Condições de Produção Irregulares

"A investigação identificou que o grupo mantinha uma estrutura de fabricação em condições incompatíveis com os padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular. Foram encontrados indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida no âmbito da manipulação magistral autorizada pela legislação vigente", informou a Polícia Federal em nota.

Venda Clandestina e Marketing Digital

As investigações também revelaram que o produto era comercializado ilegalmente pela internet, utilizando estratégias de marketing digital para aumentar as vendas.

"As medidas cumpridas hoje visam interromper a atividade ilícita, identificar os responsáveis pela cadeia de produção e distribuição e recolher documentos, equipamentos e insumos que auxiliem na análise laboratorial e perícia técnica dos materiais apreendidos", destacou a Polícia Federal.

Apoio das Autoridades Sanitárias

A operação contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Vigilâncias Sanitárias dos estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco.



Com informações da Agência Brasil