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Ivaiporã vai fazer varredura para retirada de fios de telefonia ociosos

Da Redação

| Edição de 02 de outubro de 2025 | Atualizado em 02 de outubro de 2025

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A Avenida Brasil será o primeiro ponto de Ivaiporã a receber varredura para retirada de fiação solta. A medida foi definida em reunião promovida pela Prefeitura e o Conselho Municipal do Plano Diretor junto a 14 empresas de telecomunicações e representantes da Copel para debater soluções relacionadas ao excesso de cabos de fibra óptica nos postes da cidade.

Segundo o presidente do Conselho Municipal do Plano Diretor, Jair Burato, é preciso enfrentar o problema da fiação em excesso. “Os cabos têm utilidade. Mas quando deixam de ser usados se tornam um problema sério, criando insegurança e dificuldades de locomoção”, alertou Jair Burato.

O problema não é recente. Em abril de 2023, a pedido da Prefeitura de Ivaiporã, a equipe da Copel se reuniu com representantes de empresas para apresentar a proposta de alinhamento e regularização de cabos de telefonia, internet e de serviços multimídia, obtendo bons resultados.

A busca por soluções foi reforçada pela vice-prefeita Gertrudes Bernardy, justificando a necessidade de padronização estética. “Ivaiporã está cada dia mais bonita, mas em alguns lugares os postes estão sobrecarregados. Eu mesma contei mais de 10 cabos em um único poste. Se queremos uma Ivaiporã cada vez melhor, precisamos enfrentar este desafio”, avisou a vice.

O representante da Copel, André Sena, explicou que a legislação sobre o compartilhamento da rede elétrica e de telecomunicações determina responsabilidades tanto da Copel quanto das empresas ocupantes da rede.

“Em Ivaiporã, há 14 empresas prestando serviços. O emaranhado de cabos virou algo comum. Mas não podemos deixar que se normalize. A Copel tem a função de notificar as empresas quando há risco e acompanhar a regularização. No entanto é essencial que cada cabo esteja devidamente identificado”, explicou André Sena.

Entre as medidas apresentadas está a criação de notificações específicas com prazos que variam de 48 horas em casos de risco iminente – até 30 dias para regularizações técnicas.

O presidente da Câmara de Vereadores, Ilson Gagliano, sugeriu que os trabalhos sejam iniciados de forma regionalizada. “Se criarmos um protocolo, organizando rua por rua ou avenida por avenida, vamos avançar muito mais. Não adianta consertar pontos isolados”, disse.

Na reunião, ficou definido que, este mês, será feita uma varredura na Avenida Brasil para retirada dos cabos inutilizados – 1ª etapa do processo de organização. No dia 29 de outubro, será realizada outra reunião para avaliar os resultados, discutir as dificuldades encontradas e planejar os próximos passos.