O dólar deu trégua nesta quarta-feira e encerrou a sessão em queda de 1,71%, de volta aos R$ 5,56 e devolvendo parte dos ganhos dos últimos dias.
Apesar de o mercado seguir cauteloso em relação ao rumo das contas públicas brasileiras e às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central do Brasil (BC), sinais mais positivos de controle da inflação nos Estados Unidos animaram os mercados.
Por aqui, investidores monitoraram as reuniões que aconteceram ao longo do dia entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a equipe econômica do governo. Oficialmente, o governo disse somente que o encontro trataria do “tema fiscal”, mas o mercado acredita que medidas para tentar conter o avanço do dólar também foram discutidas.
A moeda americana vive semanas de disparada e, ontem, encerrou o dia cotada a R$ 5,56, depois de bater os R$ 5,70 durante a tarde. Esse foi o maior patamar em dois anos e meio e refletiu, sobretudo, a cautela do mercado com as recentes críticas de Lula ao BC e seu presidente, Roberto Campos Neto. (DAS AGÊNCIAS)