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Músico Lô Borges é internado por intoxicação medicamentosa

(via Agência Brasil)

| Edição de 24 de outubro de 2025 | Atualizado em 25 de outubro de 2025

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O cantor e compositor mineiro Lô Borges, um dos ícones da música popular brasileira (MPB), está hospitalizado na Unimed de Belo Horizonte após sofrer uma intoxicação medicamentosa. Aos 73 anos, o artista foi internado na última sexta-feira (17), após passar mal em casa. A informação foi confirmada por seu irmão mais novo, Yé Borges, nesta quarta-feira (22).

De acordo com o boletim médico mais recente, o estado de saúde de Lô Borges é estável. "O estado de saúde é de estabilidade, com todos os parâmetros clínicos em bom nível", informou o hospital. O músico apresenta uma melhora significativa, mas ainda não há previsão de alta.

Discografia

Nascido Salomão Borges Filho, Lô Borges foi um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, ao lado de Milton Nascimento. Este movimento revolucionou a música nacional a partir dos anos 1970 e 1980, combinando influências do rock, jazz e música psicodélica com a tradição da MPB e das músicas mineiras, criando uma sonoridade atemporal e complexa.

Entre suas canções mais conhecidas estão: O Trem Azul, Um girassol da cor do seu cabelo, Tudo Que Você Podia Ser e Nada Será Como Antes, em parceria com Milton Nascimento.

A obra de Lô Borges é considerada um dos pilares da riqueza e diversidade da produção musical brasileira. Suas músicas foram gravadas por artistas como Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis, Skank, Nando Reis, entre outros.

Intoxicação

O caso de Lô Borges serve como um alerta para um problema de saúde pública silencioso e frequente. Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) apontam que medicamentos são uma das principais causas de intoxicação no Brasil.

A atuação do farmacêutico é crucial na prevenção, orientando pacientes e familiares sobre a administração correta dos medicamentos, como dose, horários e via de administração, prevenindo erros graves.

Em pacientes que utilizam vários remédios, situação comum entre idosos, o farmacêutico pode identificar interações perigosas entre substâncias, potencializando efeitos tóxicos.

Uma das atribuições do farmacêutico é alertar sobre os riscos da automedicação, prática enraizada culturalmente no país. A ingestão inadvertida de um remédio, ou sua combinação com outro, pode ter consequências graves.



Com informações da Agência Brasil